Deixar as coisas
ao destino é para os perdedores, se atuarmos todos os pequenos sobrepõem-se aos
grandes. Partidos e interesses!
Existe, é um facto, um crescente divórcio entre os cidadãos e a
‘casta’ política, na Europa e nos seus Estados membros como Portugal.
Há hoje uma necessidade premente de eleger mais políticos da vida real para
o poder, que sabem o que é lutar para equilibrar o orçamento semanal, para
lidar diariamente com burocracias inflexíveis, para enfrentar a discriminação e
o preconceito, pessoas que conheceram o desemprego, e capazes enfrentar a
realidade das sociedades atuais como todos nós cidadãos ditos normais,
conhecemos e bem.
Se os políticos tradicionais não se movem para se reconectar com as pessoas
comuns, haverá mais e mais políticos eleitos tipo Bradford George Galloway,
politico Inglês do Respect Party que conseguiu ser eleito para o parlamento
Inglês e Geert Wilders, da Holanda eleito pelo partido Party for Freedom, que
demonstram a emergente força de partidos pequenos, ditos desconhecidos, mas na
qual os cidadão se revem mais que no grandes partidos, situação esta que começa
a despontar em toda a Europa.
Este é um momento político perigoso e nossos líderes precisam começar a
tratar o resto de nós com o respeito que merecemos!
O abismo que já existe entre os cidadãos europeus e os de elite da Europa não é apenas uma receita para a corrupção política em grande escala,
mas bem poderia anunciar a crise que virá na democracia europeia.
Nós não nos reflectimos nos políticos eleitos e
nas politicas por estes feitas, teoricamente… feitas para nós.
È tempo de
atuar, de criar movimentos cívicos e de nós os elegermos para sermos por eles
representados.
São aqueles que vemos todos os dias nos canais de
TV e nos restantes meios de comunicação social a intervirem, ao lado de outros
de renome e reconhecido sentido de razão, que estam activos na vida pública,
devem intervir mais ativamemte, criando
partidos ou movimentos e candidatando-se…
E seremos então nós, os ditos desconhecidos, mas
eleitores votantes na altura crucial que são as eleições, que os devemos apoiar
a eles e aos pequenos movimentos criados.
Não esperem que sejam os nossos políticos de
décadas e dos poderes instalados a tomar a iniciativa de renunciar ao poder e á
possibilidade de influencia para si e para os seus amigos e apoiantes.
Seria uma atitude muito ingénua pensar e esperar que as classes politicas dominantes
promovessem uma forma de educação que iluminasse a opinião publica geral e permitisse
às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica e
colocassem no terreno alternativas genuínas e objectivas vindas do seio da
sociedade em geral.
E como ficar quieto não vai nunca resolver o que quer que seja…quem quer
fazer algo encontra um jeito, quem não quer fazer, arranja uma desculpa… ou
deixa ao destino.
Votem nos pequenos… promovam quem conhece a nossa realidade de cidadão comuns e os nossos problemas. Esses saberão quão importante é criar soluções para os resolver.
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