segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Se os pequenos descobrem... lá se vão os grandes!



Deixar as coisas ao destino é para os perdedores, se atuarmos todos os pequenos sobrepõem-se aos grandes. Partidos e interesses!

Existe, é um facto,  um crescente divórcio entre os cidadãos e a ‘casta’ política, na Europa e nos seus Estados membros como Portugal.

Há hoje uma necessidade premente de eleger mais políticos da vida real para o poder, que sabem o que é lutar para equilibrar o orçamento semanal, para lidar diariamente com burocracias inflexíveis, para enfrentar a discriminação e o preconceito, pessoas que conheceram o desemprego, e capazes enfrentar a realidade das sociedades atuais como todos nós cidadãos ditos normais, conhecemos e bem.


Se os políticos tradicionais não se movem para se reconectar com as pessoas comuns, haverá mais e mais políticos eleitos tipo Bradford George Galloway, politico Inglês do Respect Party que conseguiu ser eleito para o parlamento Inglês e Geert Wilders, da Holanda eleito pelo partido Party for Freedom, que demonstram a emergente força de partidos pequenos, ditos desconhecidos, mas na qual os cidadão se revem mais que no grandes partidos, situação esta que começa a despontar em toda a Europa.
Este é um momento político perigoso e nossos líderes precisam começar a tratar o resto de nós com o respeito que merecemos!

O abismo que já existe entre os cidadãos europeus e os de elite da Europa não é apenas uma receita para a corrupção política em grande escala, mas bem poderia anunciar a crise que virá na democracia europeia.

Nós não nos reflectimos nos políticos eleitos e nas politicas por estes feitas, teoricamente… feitas para nós. 

È tempo de atuar, de criar movimentos cívicos e de nós os elegermos para sermos por eles representados.
São aqueles que vemos todos os dias nos canais de TV e nos restantes meios de comunicação social a intervirem, ao lado de outros de renome e reconhecido sentido de razão, que estam activos na vida pública, devem  intervir mais ativamemte, criando partidos ou movimentos e candidatando-se…
E seremos então nós, os ditos desconhecidos, mas eleitores votantes na altura crucial que são as eleições, que os devemos apoiar a eles e aos pequenos movimentos criados.

Não esperem que sejam os nossos políticos de décadas e dos poderes instalados a tomar a iniciativa de renunciar ao poder e á possibilidade de influencia para si e para os seus amigos e apoiantes.

Seria uma atitude muito ingénua pensar e esperar que as classes politicas dominantes promovessem uma forma de educação que iluminasse a opinião publica geral e permitisse às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica e colocassem no terreno alternativas genuínas e objectivas vindas do seio da sociedade em geral.

E como ficar quieto não vai nunca resolver o que quer que seja…quem quer fazer algo encontra um jeito, quem não quer fazer, arranja uma desculpa… ou deixa ao destino.

Votem nos pequenos… promovam quem conhece a nossa realidade de cidadão comuns e os nossos problemas. Esses saberão quão importante é criar soluções para os resolver.